quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O aluno amigo do Ambiente


  • Às vezes pensamos que, como somos pequenos, não podemos fazer nada para ajudar o Ambiente. E não é que isso é um erro?

  • É que todos nós podemos fazer alguma coisa, mesmo que pareça insignificante e mesmo que sejamos apenas dois ou três a fazê-lo (na sala de aula, por exemplo).

  • É que dois ou três meninos em cada sala de aula dão milhões de meninos em todo o mundo! Nunca tinhas pensado nisso, pois não?

  • Então vê tudo aquilo que podes fazer para preservar o Ambiente, mesmo sendo uma criança:

      - Utiliza sempre canetas recarregáveis ou biodegradáveis em vez daquelas que usas e deitas fora quando acabam. Quando a tinta da caneta recarregável acaba, basta ir à papelaria comprar mais!

      - Gasta os lápis até ao fim, enquanto der para escrever com facilidade.

      - Compra cadernos de papel reciclado. Não imaginas a quantidade de árvores que se poupa ao usar este tipo de papel! Sim, ainda são mais caros, mas com o tempo isso vai mudar.

      - Escreve sempre dos dois lados do papel. Na parte de trás do papel já usado (fotocópias, por exemplo) podes fazer rascunhos ou desenhos.

      - Em vez de deitares o papel velho logo para o lixo, guarda-o para depois o pores no papelão. Quem sabe se daqui a uns tempos não voltas a escrever nele em forma de papel reciclado? E olha que, hoje em dia, já nem se dá pela diferença entre papel reciclado e papel original.

      - Leva as sandes ou bolinhos para a escola dentro de caixas de plástico em vez de os embrulhares em papel ou sacos de plástico. Assim podes sempre trazê-las para casa voltar a usá-las todos os dias (depois de lavadas, claro!).

      - Se vires que não está ninguém na sala de aula, apaga a luz. Podes fazer o mesmo na tua casa, não é preciso andar a gastar energia desnecessariamente.

      - Na casa-de-banho, não deixes a água a correr quando não estás a usá-la. Se vires que há uma torneira a pingar, avisa as pessoas responsáveis. É que, pingo a pingo, ao fim do dia desperdiçam-se litros de água!

      - Luta para que as bebidas e comidas sejam servidas em pratos de loiça e copos de vidro. Lavam-se e voltam a usar-se. Com o plástico, o desperdício é enorme!

  • Com tudo isto, tu consegues poupar muita energia. E a tua escola também!

  • Queres saber mais uma coisa? Se tu fizeres sempre isto, os outros vão ver que tu és um bom exemplo e vão tentar imitar-te.
    Não tenhas vergonha de ser amigo do Ambiente! Pode dar mais trabalho, mas a Terra é a nossa casa!

  • Explica-lhes estas coisas simples que podem ajudar muito o Ambiente.

Ecoteste


    Preocupas-te em preservar o meio ambiente?

    Confere como andam os teus hábitos de higiene ambiental.

    Responde com sinceridade:

Nunca Às vezes Sim
Atiras fora os recibos (papéis) de compra das lojas, cafés, supermercados, etc. em qualquer lugar? 3 2 1
Atiras fora para o chão os papéis de cromos, rebuçados, doces e pastilhas na rua sem mesmo te aperceberes? 3 2 1
Atiras pela janela do carro ou do autocarro papéis, embalagens, latas de refrigerante ou copos descartáveis? 3 2 1
Ao saíres da sala de aula, de um bar ou de um restaurante, o espaço à tua volta está mais sujo do que quando entraste? 3 2 1
Deixas ficar o lixo que cai, por estares com falta de tempo ou de coragem para o apanhar? 3 2 1
Atiras lixo para qualquer sítio? 3 2 1
Se encontras lixo no chão, tendes a recolhê-lo? 1 2 3
Ficas irritado quando vês lixo no chão? 1 2 3
Estás disposto/a a fazer parte de campanhas para aumentar a reciclagem do lixo? 1 2 3
Vives segundo o princípio: "Deixa o lugar mais limpo do que o encontraste"? 1 2 3


Resultados

Soma os pontos obtidos e confere abaixo:

- 30 a 27 - Parabéns, podes receber o título de "Amigo da Natureza"!

- 26 a 24 - Estás no caminho certo, preocupas-te com a higiene ambiental!

- 23 a 20 - É preciso melhorares, senão...

- 19 ou menos - És um sério candidato ao "Troféu Sujismundo"!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Poema dedicado ao " Planeta Terra'

SOS...Planeta Terra!

Que volte o azul aos mares
e o amarelo ao sol das manhãs,
refletindo o brilho do ouro
na esperança que traz o amanhã...

Que o céu desembace o cinza
e se pinte de tom celestial,
que aos bandos, pássaros assoviem,
se aninhem num hino angelical...

Que as nuanças acentuem o verde,
esverdeando todos os lugares...
Dêem vida às florestas e campos,
resgatando a mata espessa...

Que o ar volte a ser leve
e livre da negra fumaça...
Nosso pulmão agradece
o final de uma desgraça.

Que o homem se conscientize
e se volte ao que mais interessa ...
Demonstre amor a si mesmo,
devotando seu amor à Terra.

Poluição Marítima

Como sabes, a poluição resulta da actividade humana que suja e contamina o Ambiente.
Apesar de os oceanos serem muito grandes, eles também ficam poluídos pela actividade do Homem.E se há muitos anos atrás se pensava que não havia problema em sujar as águas, hoje em dia a poluição é bastante visível.
Por exemplo, os efeitos da poluição nas espécies marinhas e também no Homem são muitos e os mais graves são as doenças.
O Homem enche o mar de «contaminantes» que, pelo efeito das ondas, são arrastados para as areias dos estuários e baías. Esses «contaminantes» são depois absorvidos por animais que fazem parte da cadeia alimentar.
Ou seja, apesar de parecer que não, a poluição afecta-nos a todos.Apesar de não bebermos a água do mar, tomamos banho nela e alimentamo-nos de peixes que podem estar contaminados.Em pouco tempo as doenças passam também para nós!
É claro que não é só o Homem que polui, todos os animais deixam o seu «lixo» no ambiente, a diferença é que nós o fazemos numa quantidade tão grande que a Natureza não consegue «limpar».
Desta forma, estamos a arruinar um dos bens mais preciosos que existem no nosso planeta: a água.
A poluição das reservas e das fontes é o grande problema para o futuro abastecimento do planeta de água potável. A acumulação de lixo junto às nascentes e a infiltração de fertilizantes no subsolo contaminam as nascentes, poluindo uma riqueza que não tem preço.
Nas grandes cidades, o despejo de esgotos e detritos industriais no mar e nos rios também é uma grande ameaça.
Quando puxamos o autoclismo da casa-de-banho, não pensamos para onde é que a água suja está a ir.Se não for tratada numa estação de tratamento pode causar grandes estragos no oceano!
Nesses locais (as ETAR - Estações de Tratamento de Águas Residuais) usam-se produtos químicos que separam a sujidade da água, que pode assim seguir o seu ciclo sem poluir o meio ambiente.
Muitas indústrias (ainda) lançam nas águas os resíduos da sua produção, sem os tratar. Algumas vezes são resíduos tóxicos (e malcheirosos) que destroem a vida dos rios e que acabam por chegar aos mares.Os derrames de petróleo
Outro grande problema, talvez o que provoca um impacto mais visível, é o derramamento petróleo nas águas do mar.
Normalmente estes derramamentos são acidentais e acontecem quando os grandes petroleiros têm problemas ou afundam.
O mais grave da questão é que muitas vezes há derramamentos propositados!Os navios decidem fazer a limpeza dos seus porões de petróleo em alto mar, o que é altamente proibido, mas muito mais barato do que fazê-lo num porto.
E o que é que acontece quando há um derramamento?Acontece o que viste na televisão no fim de 2002 com o navio «Prestige»: as plantas, aves, mamíferos, peixes e crustáceos que habitam na zona (Galiza, em Espanha) foram afectados pela maré negra do petróleo.
Por causa da maré negra, os seres vivos morrem intoxicados.
E se pensas que as aves conseguem fugir, estás muito enganado. Elas mergulham para caçar peixes e depois, com o peso do crude (o nome do petróleo em bruto) nas asas já não conseguem levantar voo.
Mas este mar poluído também não é bom para nós: fica impróprio para banhos ou mergulhos. Tomar banho numa praia suja pode deixar as pessoas doentes.
Sabias que apenas uma gota de óleo pode destruir centenas e centenas de litros de água potável?
Reciclar, como?

Para reciclar as embalagens usadas, é necessário entender que os materiais se podem separar em famílias.
Separar os resíduos e as embalagens usadas respeitando o tipo de material em que são feitos, contribui para permitir que todo o processo de reciclagem seja feito da maneira mais correcta.Como separar
Quase tudo, em matéria de embalagens, pode ser reciclado: o plástico, o metal, o papel/cartão, o vidro e também a madeira.

O primeiro passo é separar as embalagens usadas por tipo de material e prepará-las para a sua colocação em ecopontos ou ecocentros.
Depois de utilizadas, é necessário escorrer e enxaguar as embalagens usadas, para que os restos dos produtos que estavam no seu interior não provoquem maus cheiros enquanto as guardamos em casa.
Depois, e sempre que possível, devem espalmar-se as embalagens para reduzir o espaço que ocupam em casa e tornar mais fáceis as idas ao ecoponto.
Por último, é importante retirar as rolhas e as tampas sempre que são feitas de outros materiais, diferentes da embalagem em si.

Depois é só colocar as embalagens nos sítios apropriados:- o plástico e metal no ecoponto amarelo;- o papel e o cartão no ecoponto azule - o vidro no ecoponto verde.As embalagens de madeira, por se tratarem de embalagens menos frequentes, apenas podem ser depositadas nos ecocentros.

Como poupar energia em casa ?


Poupar energia significa diminuir a quantidade de energia utilizada quando realizamos qualquer acto do nosso quotidiano.
Gastar menos energia tem várias vantagens - poupa-se dinheiro e ajuda-se o Ambiente.
A produção de energia requer recursos naturais preciosos, por exemplo carvão, petróleo ou gás. Assim, gastar menos energia ajuda a preservar estes recursos e a mantê-los durante mais tempo.
É muito fácil poupar energia em casa.
Existem vários princípios que permitem diminuir o consumo de energia e, como consequência, diminuir os custos do funcionamento tais como:
- Evitar ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário. - Procurar utilizar os transportes públicos nos trajectos diários. Para distâncias curtas optar por deslocar-se a pé.- Procurar calafetar as portas e janelas, e isolar paredes, tectos e pavimento da casa. Ao fazê-lo, economiza-se energia e a reduz-se o gasto em sistemas de climatização.- Antes de comprar um novo equipamento, verificar a etiqueta energética e optar por aquele que apresentar menor consumo de energia. - Substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras. Dão a mesma luz, mas poupam 80% da energia eléctrica utilizada e duram 8 vezes mais.- Desligar os equipamentos no botão, em vez de desligar no comando. Os aparelhos em modo stand-by, continuam a gastar energia.- Evitar abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e, quando for necessário abri-la, ser o mais rápido possível. Verificar periodicamente o estado da(s) borracha(s) das portas do frigorífico.- No Inverno, aproveitar a radiação solar para aquecer a casa, através das janelas. - No Verão, evitar que o ar condicionado esteja a funcionar com as janelas abertas.- Utilizar as máquinas de lavar com carga completa e num programa de baixa temperatura.- Utilizar baterias ou pilhas recarregáveis em vez das descartáveis.
A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada pessoa para que as cidades, o mundo, o planeta e até mesmo as casas se tornem lugares melhores para viver.

domingo, 5 de outubro de 2008

Plástico

Os materiais plásticos surgiram como resultado das tentativas dos investigadores no sentido de inventar materiais sintéticos capazes de imitar ou substituir materiais naturais. Na segunda metade do século passado, o desenvolvimento da química orgânica e as noções de estrutura molecular, não só ampliaram os conhecimentos sobre polímeros naturais, um dos maiores constituintes dos seres vegetais e animeis, como abriram o caminho a descoberta dos primeiros polímeros sintéticos.
O polímero é uma palavra de origem grega que significa formado de muitas partes. Um polímero é constituído gigantes. Os plásticos são polímeros sintéticos, obtidos através de diversas reacções químicas, a partir de moléculas simples. As matérias-primas mais utilizadas são o petróleo e o gás natural, após sucessivas operações de fraccionamento. A produção de materiais plásticos representa apenas 4% do consumo total de petróleo. Na sua forma básica, os plásticos apresentam-se na forma de grânulos ou pós que, por acção do calor, fundem e são moldados. Existem dois tipos principais de plásticos:

1. Termoplásticos – amolecem quando aquecidos e endurecem de novo quando arrefecem, o que permite moldá-los sucessivas vezes. Mais de 80% dos plásticos vulgarmente utilizados são deste tipo.
2. Termoestáveis ou Termoendurecíveis – ganham forma de produtos rígidos por acção do calor e reacções químicas e não são susceptíveis de serem moldados de novo por acção do calor.


Apesar de serem materiais “recentes” os plásticos cedo se afirmam como material especialmente útil e extremamente versátil. As matérias-primas plásticas são utilizadas para fabricar fibras sintéticas (para vestuário e confecções), material escolar, brinquedos, instrumentos médicos, materiais de construção, materiais de agricultura, peças para automóveis, telefones, electrodomésticos, computadores e ainda para fabricar embalagens. Como há muitos materiais plásticos diferentes entre si, as tecnologias de fabrico são também muito variadas. A maior parte dos objectos fabricados em plástico caracterizam-se pela sua duração. As embalagens, que têm normalmente curta, representam, a nível nacional, menos de um terço do consumo de plásticos.
Os materiais plásticos são conhecidos mundialmente por siglas (já indicadas no inicio do trabalho).
Vantagens da reciclagem do papel

A reciclagem de papel e cartão permite assim uma grande redução da quantidade de resíduos sólidos urbanos, permite evitar uma excessiva utilização dos recursos naturais, nomeadamente de matérias primas como a madeira e a água e permite ainda reduzir bastante o consumo de energia.
Papel

Está estabelecido que foi na China que se fabricou a primeira folha deita de pasta de papel. No primeiro século da era cristã , Tsai Lun mandou bater conjuntamente farrapos de seda e cascas de amoreira, misturando-as em águas. Posteriormente, crivou as fibras separadas pelo batimento numa forma feita de finas lâminas de bambu e entrelaçadas, obtendo folhas de papel que eram postas a secar ao sol.
As tecnologias de fabrico de papel têm sido objecto de inúmeros esforços de investigação e de transformação, procurando-se uma maior eficiência e eficácia do processo de produção, bem como na qualidade do produto final. Embora exista uma variedade enorme de tipos de papel, que se fabricam das mais diversas maneiras, as bases do processo não se afastam do conceito clássico de Tsai Lun, comas suas quatro operações: mistura de fibras vegetais em água, drenagem, prensagem e secagem.
A nossa civilização tem levado a um progressivo aumento da procura de papel para utilização, quer nos meios de comunicação, quer em embalagens. Este material tem condições para ser um produto aceitável do ponto de vista ecológico, visto que é produzido a partir de uma matéria-prima renovável, sendo reciclável e biodegradável
Torna-se, no entanto, necessário salientar os impactes ambientais negativos da produção de papel, os quais são decorrentes da desflorestação (monoculturas de espécies mais rentáveis e consequente diminuição da biodiversidade, erosão e exaustão de solos, abaixamento do nível freático e secagem dos poços), da produção intensiva de pasta (poluição atmosférica com emissões de ácido sulfídrico e mercaptanos e dióxido de enxofre), e do papel (poluição dos aquíferos com elevadas quantidades de produtos químicos-biocidas, branqueadores ópticos, correctores de humidade e de viscosidade, vernizes, etc. – utilizados no processo). Por outro lado, o branqueamento da pasta de papel, no caso de ser feito com cloro (poluição dos aquíferos com compostos organoclorados, dioxinas, de elevado grau de toxidade, bioacumuláveis e persistentes), e a eliminação dos resíduos originados na produção (produção de lamas com concentrações elevadíssimas de produtos tóxicos resultantes de todo o processo e aumento de resíduos decorrentes do consumo de produtos), também originam impactes no meio ambiente, quando não existem nas fábricas os adequados tratamentos de efluentes.
Vivemos numa sociedade de consumo e desperdício, em que o consumo é uma consequência da prosperidade, dando origem a sub-produtos e resíduos considerados sem utilidade, o que faz realçar a preocupação de reduzir, reutilizar e reciclar o grande volume de resíduos sólidos, quer domésticos quer industriais, de forma a permitir a sua reintrodução nos ciclos de mercado.
Por outro lado, o desenvolvimento da indústria de papel e cartão, as necessidades de matérias-primas, os sistemas de recolha de papéis velhos e do seu tratamento apelam necessariamente a uma estreia colaboração entre produtores e consumidores, numa atmosfera de confiança e boa fé.
É importante compreender que os resíduos podem ser uma fonte de matéria-prima que urge ser valorizada. Não é por acaso que um número cada vez maior de agentes económicos empresas e indivíduos) está consciente dos impactes no ambiente dos desperdícios e, consequentemente, dos custos acrescidos que estes impõem às suas actividades quotidianas.
É essencial estabelecer regulamentações e instrumentos económicos para a utilização de tecnologias menos poluentes por parte das indústrias, bem como incentivar a investigação e o design de forma a reduzir os desperdícios. Por outro lado, cada pessoa, no seu dia-a-dia, deve proceder a uma mudança de comportamentos, responsabilizando-se pelos seus actos e, consequentemente, facilitar e colaborar na política dos 3R’s.

POLUIÇÃO DO SOLO





O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico. Tem como componentes principais a fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica), e a água e o ar na designada componente "não sólida". O solo DEVE ser encarado como uma interface entre o ar e a água (entre a atmosfera e a hidrosfera), sendo imprescindível à produção de biomassa. Assim, o solo não é inerte, o mero local onde assentamos os pés, o simples suporte para habitações e outras infra-estruturas indispensáveis ao Homem, o seu "caixote do lixo"!. Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, direta ou indiretamente, a água e o ar.

Contaminação do solo

O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem tido como conseqüência elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas, quer urbanas, quer rurais.

A contaminação do solo tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública.

Regra geral, a contaminação do solo torna-se problema quando:

  • há uma fonte de contaminação;
  • há vias de transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da área contaminada;
  • há indivíduos e bens ameaçados por essa contaminação.

O problema pode ser resolvido por:

  • remoção dos indivíduos e/ou bens ameaçados;
  • remoção da fonte de poluição;
  • bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).

Medidas de recuperação do solo

Se o estudo de solos contaminados é recente, a investigação e desenvolvimento de processos e tecnologias de tratamento é-o ainda mais. A abordagem das áreas contaminadas considera, normalmente, três fases fundamentais:

  1. Identificação das áreas contaminadas (inventários);
  2. Diagnóstico-avaliação das áreas contaminadas;
  3. Tratamento das áreas contaminadas.

Actualmente consideram-se três grandes grupos de métodos de descontaminação de solo:

  • descontaminação no local ("in-situ");
  • descontaminação fora do local ("on/off-site");
  • confinamento/isolamento da área contaminada.

Esta 3ª opção não se trata verdadeiramente de um processo de descontaminação, mas sim de uma solução provisória para o problema. O tratamento do solo como metodologia de recuperação de áreas contaminadas é uma alternativa cada vez mais significativa relativamente à sua deposição em aterros sanitários, devido essencialmente ao aumento dos custos envolvidos.

Tecnologias de Tratamento

A Fig. 1 sistematiza os métodos e técnicas disponíveis para tratamento de solos contaminados. As técnicas "on/off site" exigem a extracção, por escavação, do solo contaminado. O solo extraído pode ser tratado no local ("on-site") ou em estações de tratamento ("off site"), sendo depois reposto no local de origem ou noutro para outros fins, depois de descontaminado.

Com a tecnologia disponível actualmente, uma parte dos solos contaminados ainda não é ou é problematicamente descontaminável, devido a problemas de ordem vária como: emissões gasosas de alto risco, concentrações residuais inaceitavelmente elevadas e/ou produção de grandes quantidades de resíduos contaminados. Isto é particularmente verdade para solos poluidos com hidrocarbonetos aromáticos halogenados e/ou metais pesados, bem como com solos contendo elevada percentagem de finos.

Para além destes aspectos, algumas das técnicas utilizadas envolvem elevados custos de tratamento. Dos diferentes métodos de descontaminação do solo (biológicos ou não biológicos), apenas os biológicos e a incineração permitem a eliminação ambiental dos poluentes orgânicos, através da sua mineralização.

FIGURA 1 - Métodos e técnicas de tratamento de solos contaminados (adaptado de Molitor.

Tratamento Térmico

As necessidades energéticas das técnicas térmicas são, normalmente, bastante elevadas e são possíveis emissões de contaminantes perigosos. Contudo, em determinados casos, podem ser utilizadas temperaturas substancialmente baixas, levando a consumos de energia relativamente diminutos. O processo é ainda passível de minimizar outros tipos de poluição ambiental, se as emissões gasosas libertadas forem tratadas. As instalações para este método de tratamento podem ser semi-móveis, e os custos dependem, não só do processo em si, como também do teor de humidade, tipo de solo e concentração de poluentes, bem como de medidas de segurança e das regulamentações ambientais em vigor.

Tratamento Físico-Químico

Dos processos físico-químicos, os métodos actualmente mais usados baseiam-se na lavagem do solo. Estes métodos fundamentam-se no princípio tecnológico da transferência de um contaminante do solo para um aceitador de fase líquida ou gasosa. Os principais produtos a obter são o solo tratado e os contaminantes concentrados. O processo específico de tratamento depende do tipo(s) de contaminante(s), nomeadamente no que se refere ao tipo de ligação que estabelece com as partículas do solo.

Geralmente as argilas têm uma elevada afinidade para a maior parte das substâncias contaminantes (por mecanismos físicos e químicos). Assim, para separar os contaminantes do solo, há que remover as ligações entre estes e partículas do solo, ou extrair as partículas do solo contaminadas. A fase seguinte consiste na separação do fluido, enriquecido em contaminantes das partículas de solo limpas.

Adicionalmente pode ser necessário considerar um circuito de exaustão e tratamento do ar, se for provável a libertação de compostos voláteis. A aplicação desta técnica pode não ser viável (técnica e economicamente), especialmente quando a fracção argila do solo é superior a 30%, devido à quantidade de resíduo contaminado gerada.

Tratamento Biológico

Os métodos biológicos baseiam-se no facto de que os microorganismos têm possibilidades praticamente ilimitadas para metabolizar compostos químicos. Tanto o solo como as águas subterrâneas contêm elevado número de microorganismos que, gradualmente, se vão adaptando às fontes de energia e carbono disponíveis, quer sejam açucares facilmente metabolizáveis, quer sejam compostos orgânicos complexos. No tratamento biológico, os microorganismos naturais, ou indígenas, presentes na matriz, são estimulados para uma degradação controlada dos contaminantes (dando às bactérias um ambiente propício, i.e., oxigénio, nutrientes, temperatura, pH, humidade, mistura, etc.). Em determinadas situações (presença de poluentes muito persistentes), pode ser necessário recorrer a microorganismos específicos ou a microorganismos geneticamente modificados, de modo a conseguir uma optimização da biodegradação.

Actualmente as principais técnicas biológicas de tratamento incluem:

  • "Landfarming"
  • Compostagem
  • Descontaminação no local
  • Reactores biológicos
  • Outras técnicas inovadoras (cometabolismo, desnitrificação, etc).

Estas técnicas, à excepção do "landfarming", estão ainda numa fase de desenvolvimento.

Recentemente, tem sido dada particular relevância aos métodos biológicos de descontaminação de solos, tecnologia promissora que pode vir a ter um papel de importância crescente na recuperação de áreas contaminadas pelas actividades industrial e urbana. O tratamento biológico do solo diminui os riscos para a saúde pública, bem como para o ecossistema e, ao contrário da incineração ou dos métodos químicos, não interfere nas propriedades naturais do solo.

Aquecimento Global
Saiba mais sobre Aquecimento Global, influência dos poluentes na atmosfera e suas consequências: degelo dos polos, aumento do nível do mar, furacões, catástrofes naturais, etc.


O aquecimento global é o aumento da temperatura média superficial de nosso planeta que vem ocorrendo nos últimos 150 anos.As causas apontadas pelos cientistas para justificar este fenômeno podem ser naturais ou provocadas pelo homem. Contudo, cada vez mais as pesquisas nesta área apontam o homem como o principal responsável.

Fatores como a grande concentração de agentes poluente na atmosfera contribui para um aumento bastante significativo do efeito estufa.

No efeito estufa a radiação solar é normalmente devolvida pela Terra ao espaço em forma de radiação de calor, contudo, parte dela é absorvida pela atmosfera, e esta, envia quase o dobro da energia retida à superfície terrestre. Este efeito é o responsável pelas formas de vida de nosso planeta. Entretanto, os agentes poluentes presentes na atmosfera o intensificam ocasionando um aumento de temperatura bem acima do “normal”.

O fator que evidenciou este aquecimento foi à investigação das medidas de temperatura em todo o planeta desde 1860. Alguns estudos mostram ser possível que a variação em irradiação solar tenha contribuído significativamente para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.

Dados recebidos de satélite indicam uma diminuição de 10% em áreas cobertas por neve desde os anos 60. A região da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950.

Estudos recentes mostraram que a maior intensidade das tempestades ocorridas estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores foram responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furações registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe.

Curiosidade:

O Protocolo de kyoto visa a redução da emissão de gases que promovem o aumento do efeito estufa.

Poluição (do ar, da água, do solo e sonora)

Saiba mais sobre a Poluição Atmosférica, hídrica e poluentes que contaminam o solo. Veja também contaminação dos rios através de resíduos químicos e orgânicos, esgotos, resíduos industriais, lixo e sedimentos vindos da erosão, condições da atmosfera, tecnologias de tratamento para recuperação do solo, estações de tratamento de água, aterros sanitários, combustão, monóxido de carbono, fumaça, ozônio, etc.


POLUIÇÃO DA ÁGUA

Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.

Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.

A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves conseqüências aos seres humanos.

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.

Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização .

A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).

A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.

Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.

O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.

Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar.

Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.




Crie objetos

Quase todo o "lixo seco" pode ser reaproveitado dentro de casa. Segundo o coordenador do setor de educação ambiental do Demlurb, Alvair da Silveira (foto ao lado), a coleta seletiva em Juiz de Fora garante que 16 toneladas de lixo sejam recicladas por mês. Todos os materiais recolhidos são utilizados na Usina de Reciclagem, para a produção de itens como vassouras, cadeiras, porta-lápis, entre outras invenções.

Para fazer da sua casa uma "pequena usina" recolha itens recicláveis, como papelão, jornal, revista, impressos, rascunhos, envelopes, guardanapos, frascos de vidro, tampas de garrafa, embalagens de leite, biscoito... e deixe sua imaginação mandar.

Com as garrafas pet, você pode fazer vassouras, puffs, cortina e até uma árvore de Natal. Com as tampas de latinha, dá para fazer uma bolsa ou bonecos de alumínio. Quem gasta muito papel em casa pode fazer massas com cola, criar esculturas e reverter potes de vidro. Dá também para fazer embalagens para presente, com o papel reciclado.

Foto de um caminhão reciclado Foto de um escultura reciclado Foto de um vaso de flor reciclado

Sabe aquele galão de água filtrada? Pode virar um filtro cheio de arte! É só pintá-lo com restos de tinta e colocar uma torneira nele. O que fazer com os vidros? Você pode reutilizá-los para guardar mantimentos e até transformá-los em uma lembrancinha para aniversário de crianças, com balas, doces e brinquedos. Nessa hora, vale colocar um boneco de biscuit ou algum forro na tampa, com o tema da festa.

Foto de um abajur reciclado Foto de um de vários materiais reciclados Foto de um pet recortada como cortina
Para quem não curte artesanato

Quem não tem tempo, prazer ou vontade de reutilizar esses objetos também pode dar sua contribuição. É só separar o lixo seco, ou seja, aquele lixo que não possui coisas úmidas, como legumes, frutas, restos de comida e entregar na coleta seletiva.

Ao contrário do que muita gente pensa, a coleta seletiva não precisa dos materiais recicláveis todos separados, como por exemplo, um saco de lixo só com papelão, outro com vidros, etc. Tudo pode ser entregue em um único pacote, no dia em que o caminhão especial passa pela sua rua. Para saber o dia correto, é só ligar para: 3690-3502.

Outra alternativa é guardar tudo para um catador de papel e objetos recicláveis. "Todos eles aceitam qualquer tipo de ajuda", ressalta Alvair da Silveira. A natureza agradece!

Como reciclar o lixo doméstico Aproveite o lixo produzido em sua casa para criar objetos utilitários
e peças decorativas. A natureza agradece!

Caixas de leite, garrafas de refrigerante, latas de sardinha, vidros de maionese. Se pensarmos nos destinos destes objetos, temos uma resposta certa: lixo! Mas com um pouco de criatividade e consciência ambiental é possível reaproveitar quase todo o lixo produzido em sua casa.

Só para se ter uma idéia do benefício que você fará à natureza, avalie: uma lata de refrigerante leva 10 anos para se degradar no meio ambiente. A madeira pintada leva cerca de 13 anos, enquanto que cordas de nylon precisam de 30 anos para chegar a decomposição.

As recordistas são as garrafas pet, compostas de um plástico que precisa de, no mínimo, 100 anos para a degradação. O alumínio é outro vilão da lista de impacto ambiental e leva cerca de 200 a 500 em sua decomposição.

Se estes motivos ainda não te convenceram da importância da reciclagem, pense que, retirando esses itens do meio ambiente, você diminui a poluição do solo, da água e do ar. É possível também prolongar a vida útil dos aterros sanitários e melhorar a produção de compostos orgânicos.

No que diz respeito ao impacto social, quando você separa o lixo adequadamente, gera empregos para parte da população, que vive do recolhimento desses resíduos. Além disso, aumenta a receita com a comercialização dos recicláveis. Convencido? Mãos à obra!



Como reciclar

Como reciclar

Além de gerar empregos, a reciclagem não é importante para não aumentar o acúmulo de dejetos espalhados por aí e também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Os grande lixões, além de poluírem o solo, tem um mal cheiro, traz doenças, poluição das nascentes e rios.

O primeiro passo para a reciclagem é você conhecer os materiais recicláveis. Veja exemplos de cada material reciclável:
-O papel; revistas, jornais, caixas, papelão, etc.
-O vidro: garrafas, copos, pratos, recipientes, etc.
-O plástico: garrafas de refrigerante, de água, de suco: copos descartáveis, sacolas, etc.
-O metal: latinhas de alumínio e de aço, papel alumínio, etc.

Agora que você já conhece os materiais recicláveis, o que lhe resta é só jantá-los. Guarde-os em lugares adequados até a hora da coleta. Para facilitar o empacotamento diminua os tamanhas das embalagens, e separem por partes (por exemplo, plásticos com plásticos; vidros com vidros…)

Lembre-se os objetos reciclados não voltam a origem inicial, ou seja, a garrafa de plástico não será transformado em outra garrafa, mas sim em solados de sapatos.

Pense nisso: várias famílias carentes sobrevivem com o sustento de matérias recicláveis, por isso faça uma caridade ao invés dessas famílias fuçarem o nosso lixo, separe e os dê a eles. Com certeza eles ficaram muito felizes com seu gesto de caridade e solidariedade.

Poupar luz e gás

Ao mudar alguns hábitos domésticos, podemos reduzir a conta do gás e da electricidade e dar uma ajuda ao meio ambiente. O nosso inquérito mostra que os portugueses ainda se podem esforçar um pouco mais, é certo, mas a opção por energia mais barata e ecologicamente responsável depende, sobretudo, do Governo.

Poupar água

A água é um recurso natural que depende da maneira como o Homem a utiliza para ser renovável ou não.

Quando se pensa que a água está sempre disponível, comete-se um erro.

97% da água existente é salgada, dos restantes 3% a maioria está nos pólos ou nas altas montanhas no estado sólido … gelo. Valores da ordem de 0,5% são os que o Homem tem à sua disposição.

Por outro lado, a população humana está a aumentar o que motiva uma maior procura, simultaneamente o impacto da poluição é igualmente crescente. A necessidade de água é cada vez maior e aquela que existe é poluída, o que faz com que um recurso à partida renovável deixe de o ser. É fundamental utilizar a água sem a desperdiçar e ao mesmo tempo diminuir as cargas de poluição.

A poupança de água passa por gestos simples no nosso dia a dia.


A nossa escola também participa na actividade : EcoescolaS

sábado, 4 de outubro de 2008

Redução da produção de resíduos por habitante representa uma redução de poluição associada ao processo de fabrico e ao seu transporte, bem como à redução da utilização de matérias-primas.
Reintroduçao, em utilização análoga e sem alteração, de substâncias, objecto ou produtos, nos circuitos de produção ou de consumo, por forma a evitar a produção de resíduos.
Reciclagem é um processo de valorização dos resíduos. o material utilizado num determinado produto entra de novo num processo de fabrico, dando origem a novos produtos, substituindo e poupando matérias-primas.

O Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS. Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.